Coreografia Limpa - Em 10 Lições

Nesta postagem trataremos de um assunto muito importante para a elaboração de um espetáculo de dança, a limpeza coreográfica. Todos sabemos que a dança é uma arte que trabalha com sentimentos e expressões, mas que é principalmente baseada em movimentos. Quando na criação de uma composição coreográfica temos que ter em mente essa prerrogativa.

10 Lições de como ter uma coreografia limpa.


01 - Aprendizado
Devemos estar atento ao aprendizado dos movimentos a serem assimilados durante a montagem de uma coreografia, porque esta é a parte que considero mais importante, tanto para o aluno ( dançarino ) como também para o coreógrafo. Sim, o coreógrafo é quem vai criar e desenvolver a dança, e deve-se ter um cuidado para não perder a sequência dos movimentos, elaborando assim com clareza a mensagem que pretente passar.

02 - Continuidade
A composição deve ter uma continuidade, um formato pré definido de maneira uniforme dentro do pensamento que esta sendo elaborado para a coreografia. Tem que ter sentido, ou seja, começo meio e fim. Não digo que isso tem de ser aplicado aos movimentos, que podem ser disformes dentro de uma sequência lógica. Mas sim que tenha um contexto, um seguimento de idéias retilíneo.

03 - Sincronismo
A sincronia do movimento é de extrema importância, principalmente quando dançamos em grupos. Muitas vezes a coreografia pode não ser tão complexa nem de difícil execução, mas é dotada de uma beleza impar. Só pelo motivo de estar bem sincronizada com todos os participantes do espetáculo.

04 - Intensidade
Devemos prestar atenção também na intensidade do movimento, que muitas vezes é executado de forma correta mas com uma intensidade fora do contexto, o que acaba causando uma falta de sincronismo.

05 - Sentimento
Temos que ter bem claro qual o sentimento que o movimento representa em determinada parte da coreografia, para que possamos representá-lo da maneira correta. Isso é importante para darmos vida ao movimento, que muitas vezes fica bem elaborado na forma técnica, mas sem vida e graça.

06 - Leveza
Da mesma forma que devemos prestar atenção na intensidade, a leveza é de fundamental importância. Alguns dançarinos tem extrema facilidade de dar intensidade ao movimento, mas não conseguem dar leveza. São duas extremidades que o dançarino tem que aprender a dominar.



07 - Consciência Corporal
Ter uma consciência corporal não é algo fácil de aprender, isso leva algum tempo. Temos que conhecer nosso corpo de maneira que sem olhar sabemos exatamente qual movimento nosso corpo está realizando. Isso desde a ponta do pé até mesmo as articulações. Muitas vezes executamos o movimento sem se preocupar com aquele joelho solto ou as costas arcadas de maneira incorreta.

08 - Paciência
Como sabemos paciência é uma virtude e não um dom. O dom nós nascemos com ele já a virtude temos que buscar durante nossa vida. Então tenha paciência para aprender, e mais paciência para treinar e repetir diversas vezes o movimento. Buscando uma melhora a cada vez que executá-lo, colocando uma carga de aprendizado adequado.

09 - Respeito
Respeite os limites de seu corpo, muitas vezes exageramos na execução do movimento querendo dar uma ênfase desproporcional, ai colocamos tudo a perder. Dentro de um grupo existe potenciais diferentes, o coreógrafo deve conseguir enxergar isto. Usando da melhor maneira cada talento individual do grupo para que todos se destaquem de maneira positiva, acrescentando de maneira coletiva.


10 - Espírito de grupo.
Existe dançarinos(as) que por causa do seu talento esquecem que estão dançando em grupo e as vezes exageram, querendo aparecer mais que os outros. Muitas vezes acaba prejudicando o grupo e até ele mesmo. Porque o grupo tenta agir em conjunto e esse dançarino(a) talentoso acaba ficando fora do contexto geral. Isso muitas vezes para quem assiste parece um erro grotesco. Então o talentoso acaba fazendo papel de errado.

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