Alongamento e Flexibilidade na Dança


Caros Dançarinos(as) em minhas pesquisas pelo internet me deparei com uma matéria sobre alongamento e flexibilidade no Blog da Escola Bolshoi. Assunto este, muito importante para nós do Mundo da Dança. Aqui vamos aprofundar esse estudo e entender a dinâmica do corpo em busca da flexibilidade através do alongamento.

Para um bailarino, uma de suas qualidades físicas básicas, é executar movimentos com grande amplitude articular. Sendo de extrema importância o domínio completo do corpo e suas limitações, para que possamos ampliar sua capacidade e colhermos bons frutos disso através da consciência corporal.

Alongamento

É uma forma de exercício físico em que um determinado músculo esquelético (ou grupo muscular) é deliberadamente alongado ao máximo comprimento (muitas vezes por rapto do tronco), a fim de melhorar o músculo sentir a elasticidade e reafirmar confortável tônus muscular. O resultado é uma sensação de maior controle muscular, flexibilidade e a amplitude de movimento.

Flexibilidade

Refere-se a absoluta amplitude de movimento em uma articulação ou conjunto de articulações, nos músculos e comprimento que atravessam as articulações. A flexibilidade é variável entre os indivíduos, particularmente em termos de diferenças no comprimento do músculo e músculos multi-articulares. A flexibilidade em algumas articulações podem ser aumentadas até um certo grau de exercício físico, com alongamento (um componente comum de exercício para manter ou melhorar a flexibilidade).

Movimento

O movimento normal das articulações é determinado pelos músculos, tecidos conjuntivos e pele. Elementos estes que envolvem a articulação. Várias são as causas que podem prejudicar a amplitude de movimento de uma articulação e consequentemente levar a um encurtamento do movimento.

Quando o individuo machuca um membro ou uma articulação, tendo que efetuar uma imobilização gessada,  restringindo sua mobilidade. Também por doenças de tecido conjuntivo ou neuromusculares, traumas e deformidades ósseas (GOULART, 2005).

Um dos grupos musculares muito importantes na dança, são os adutores (virilha). Eles exercem um importante papel para a manutenção da postura e da marcha (caminhar).  Esses músculos, quando encurtados, podem levar a uma restrição da abdução do quadril (abertura).

Por este motivo, nossos atletas cênicos, necessitam desenvolver uma boa flexibilidade na abdução do quadril, para que quando o atleta cênico realizar um movimento de grande amplitude, a musculatura esteja preparada para desenvolver com melhor qualidade, evitando assim possíveis lesões.

Dentre os diversos tipos de alongamento, colocaremos dois para que vocês possam analisar: o alongamento estático, e o por facilitação neuromuscular proprioceptiva.


O que é Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva?

Mais conhecido pela abreviatura ( FNP ) de alongamento é uma terapia física. Procedimento concebido em 1940 à 1950 para reabilitar pacientes com paralisia. Muitas vezes, é uma combinação de alongamento passivo e exercícios isométricos (contrações).

Em 1980, os componentes do FNP começaram a serem usados por terapeutas esportivos em atletas saudáveis. Mais comum nas pernas e  braços, em posições para incentivar a flexibilidade e a coordenação ao longo da toda a gama de membro do movimento.

FNP é usado para suplemento diário de alongamento e é empregado para fazer ganhos rápidos na amplitude de movimento, ajudando os atletas a melhorarem seu desempenho. Boa amplitude de movimento torna a biomecânica melhor, reduz a fadiga e ajuda a prevenir lesões por overuse.

O alongamento estático (parado) consiste em alongar o músculo até o ponto de desconforto, mantendo este alongamento por um período de tempo. (DANTAS, 1999).

O alongamento por facilitação neuromuscular se caracteriza por envolver duas ou mais fases onde há alternância de exercícios ativo (o individuo usa a capacidade individual somente, executando o movimento sem auxilio), e passivo (onde é submetido a uma força maior, através do auxílio de outra pessoa ou carga), objetivando conseguir um grau de amplitude articular maior do que o habitual.

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